Publicado em 30 de maio de 2025

Quem tem medo do Free Shop de Cáceres é o contrabando, diz Pastorello

Quem não quer o Free Shop em Cáceres é o contrabando, que já fez ninho em Cuiabá; não o empresário que trabalha dentro da legalidade. Foi o que disse o vereador Cézare Pastorello, na noite desta quarta-feira (28), em sua participação no Pod Printar, podcast do apresentador Pacheco, que também é cabeleireiro e parlamentar na Câmara.

“A grande pressão que Cuiabá tem contra o Free Shop de Cáceres nem é de empresários, que trabalham dentro da legalidade, é do contrabando, que já fez ninho na Capital, porque, veja bem, com um Free Shop em Cáceres, a pessoa poderá pegar o carro, em Cuiabá, colocar cinco pessoas e: vamos fazer compra, em Cáceres? Vamos! Cada um podendo comprar individualmente até 500 dólares. Ele leva seu produto com nota fiscal, com garantia, em uma loja de verdade, sabendo da origem, porque foi importado legalmente”, destacou Pastorello.

Ele deu exemplo de bebidas alcoólicas, como wisky por exemplo, que serão altamente fiscalizadas pela Receita Federal. “Sem a menor possibilidade de ser falsificada e com preços competitivos em relação do contrabando. Então quem sai prejudicado com a regulamentação e o funcionamento do Free Shop em Cáceres é o contrabando”, finalizou.

No programa, do qual participaram também do advogado Ledson Catelan e o empresário Valdinei Félix, Pastorello ressaltou ainda que o Free Shop movimentará todo o cenário socioeconômico e cultural regional, que os comerciantes não devem se preocupar com a concorrência, porque nos shopping centers é assim, uma loja ao lado da outra, e exatamente por essa razão atraem consumidores interessados em passear com a finalidade de comprar, o que deve acontecer em Cáceres, ou seja, o turismo de compra. “Se na Coronel Farias abrisse uma loja Free Shop hoje, eu seria um dos primeiros a prospectar uma loja ao lado, porque não vai matar meu comércio, mas sim induzir”, afirmou o vereador, argumentando que não há razão para temer. “Só vamos andar para frente”.

Pastorello salientou a geração de emprego e renda que o Free Shop deve gerar em Cáceres. “Dentro da média de outros Free Shops em fronteiras secas, isso deve significar em Cáceres de 100 a 120 empregos diretos, com salários melhores do que os da indústria. Não são empregos de salário mínimo, a maioria ganha mais, são comissionados, ganham mais, ganham dinheiro, responsáveis por estoque, faturamento, monitoramento, TI e logística”.

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