Publicado em 23 de junho de 2025

TESE PRESIDENTA DE CUIABÁ LÍGIA VIANA 580 – CHAPA 680 DO MUNICÍPIO DE CUIABÁ – RECONSTRUÇÃO E LUTA PT CUIABÁ

  1. O PED DE 2019 E A RETOMADA DA DEMOCRACIA

 

A prisão de Lula, em 7 de abril de 2018, mais que sua interdição eleitoral representou a consolidação do projeto das elites nacionais, articulada a interesses norte-americanos, cujos projetos de dominação não podem conviver com a soberania dos países dependentes. Nesse sentido, junto com o impeachment de Dilma, que ocorreu em 31 de agosto de 2016, a prisão de Lula impôs a interdição das instituições por lançar mão de estratégias ao arrepio das regras jurídicas, afetando diretamente a legitimidade do poder estatal e mergulhando o Brasil numa anomia institucional na qual a seletividade, o justiciamento e a insegurança jurídica foram as consequências mais evidentes.

Pós-golpe de 2016, o país viveu um longo período de governo de exceção, comandado por uma elite antinacional, antipopular e antidemocrática que teve entre seus principais promotores: o mercado financeiro, os partidos políticos de direita e extrema direita, amplos setores da indústria e da agricultura e parte do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Federal. O programa dos golpistas relegou o povo a recessão econômica, o empobrecimento e o desemprego em massa, a redução de direitos dos trabalhadores/as, a precarização dos salários e das relações de trabalho, a restrição das liberdades democráticas e a criminalização dos movimentos sociais.

A famigerada Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 06/2019, encaminhada por Bolsonaro à Câmara dos Deputados, foi um dos maiores ataques desferido contra o direito à Previdência desde a Constituição Federal de 1988. A PEC da Morte retirou do texto constitucional o direito à aposentadoria, pensões e benefícios; destruiu o sistema solidário com contribuição tripartite entre governo, patrões e trabalhadores para substituí-lo pelo regime de capitalização individual, com contribuição apenas dos trabalhadores; ampliou a idade mínima e aumentou o tempo de contribuição, prejudicando, especialmente, às mulheres, trabalhadores rurais, professores/professoras e juventude.

O desemprego crescente atingiu números alarmantes, muitos subempregados, que faziam bicos ou simplesmente desistiram de buscar emprego formal; serviços públicos de saúde, educação, segurança e as políticas sociais passaram por gravíssima crise, em consequência da política de cortes agravada pelos efeitos perversos da emenda que estabeleceu o teto dos gastos.

O desmatamento da Amazônia e de outros ecossistemas bateram recordes, ao mesmo tempo em que o governo promoveu a farra da liberação de agrotóxicos, diversos, inclusive, os banidos em vários países do mundo como na Europa e EUA. Os indígenas, os quilombolas, os sem-terra, os sem-teto, os negros, a população LGBTI+, as mulheres, os moradores de rua, de favelas e bairros pobres, os mais vulneráveis sofreram com a supressão de políticas protetoras, a repressão e o estímulo ao preconceito e à violência promovidos pelo governo neofascista que se instalou no país.

O Brasil voltou ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas. O governo de Bolsonaro foi de destruição e entrega do Brasil; foi de fidelidade ao neoliberalismo radical de Paulo Guedes; foi de compromisso com os banqueiros, rentistas, especuladores e seus aliados para sugar o orçamento e as riquezas do país em detrimento da imensa maioria da população.

A soberania nacional foi substituída pela submissão total aos Estados Unidos, envergonhando o Brasil diante de seu povo e da comunidade internacional. A entrega da Base de Alcântara, o abandono do Mercosul, o repúdio à Unasul, o alinhamento à política externa de Donald Trump, o abandono das prerrogativas da OMC e a venda da estratégica Embraer à Boeing são alguns exemplos dos danos reais causados ao país pelo ex-presidente que batia continência à bandeira norte americana. Parte significativa do patrimônio nacional foi entregue a interesses de fora do país, do pré-sal e das subsidiárias da Petrobrás às minas de urânio. Os bancos públicos foram esvaziados para serem privatizados a preço vil.

Foi nesse cenário de desmonte que ocorreu o processo de eleição direta (PED) das direções municipais e zonais e dos delegados e delegadas às etapas estaduais e nacional ao 7º Congresso, no dia 8 de setembro de 2019. A luta pela liberdade de Lula, foi tarefa fundamental do PT na afirmação da Democracia e na defesa do Estado de Direito.

No dia 8 de novembro de 2019, após longos 580 dias preso na carceragem da Polícia Federal em Curitiba, Lula foi solto, um dia após o Supremo Tribunal Federal ter considerado a prisão em segunda instância inconstitucional.

Recuperado os direitos políticos, no dia 30 de outubro de 2022, Lula é novamente eleito presidente do Brasil para reconstruir o país. Foi uma campanha difícil porque a violência política foi a tônica por parte de eleitores de Bolsonaro, com registro de assassinatos por motivação política, tentativas de intimidação contra candidatos e pesquisadores e de assédio eleitoral no trabalho. Foram muitos os registros de tentativas para impedir que eleitores de Lula chegassem aos locais de votação, foi um pleito acirrado, porém, sabemos que motivado por essas ações orquestradas pela extrema direita que tentou a todo custo impedir a vitória de Lula.

1.1 O Governo do Presidente Lula e o PT

Em 2023, como já mencionado o governo do presidente Lula herdou do governo Bolsonaro o aumento da extrema pobreza e a volta do flagelo da fome; destruição do meio ambiente; ataque sistemático às mulheres, negros, indígenas e a população LGBT. A pandemia e o quase genocídio do povo Yanomami ilustram bem esse período de um governo de perversidade, quando apoiaram a expansão do garimpo ilegal na terra Yanomami e minimizaram a gravidade da pandemia, negando a ciência e a eficácia das vacinas, estimulando comportamentos inadequados e disseminando mentiras, ceifando a vida de mais de 700 mil brasileiros pela Covid-19. Foi um governo de tentativa de destruição do país, dos direitos e da liberdade.

Lula herdou um modelo neoliberal excludente e cada vez mais desumano, que defende um padrão de acumulação capitalista marcado pela forte hegemonia do capital financeiro, políticas econômicas com centralidade total do mercado, redução da ação do Estado e dos direitos sociais, forte concentração de riquezas e redução da carga tributária para os ricos, no ápice de sua quase hegemonia no país.

No entanto, mesmo com essa realidade de desafios aliada a fragilidade na correlação da composição do Congresso Nacional, o governo do presidente Lula vem colocando em prática ações para recuperar a soberania e o lugar do Brasil no mundo, voltando a crescer em benefício de todos os brasileiros e brasileiras. Retomou programas essenciais aportando mais recursos, como: Bolsa Família; Minha Casa Minha Vida; Farmácia Popular; Desenrola Brasil; Educação como Investimento; Bolsa Verde; Luz para Todos; Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC); programas para promover atenção especial aos direitos LGBTQIA+, combater à violência contra a mulher, medidas de enfrentamento ao racismo, apoio às pessoas com deficiência, causas indígenas.

Como consequência, o governo Lula enfrenta as investidas da “Faria Lima”, com apoio de parte significativa do Congresso Brasileiro, que manipulam o mercado para tentar minar avanços sociais e econômicos, como a constante alta do dólar com o objetivo de enfraquecer o governo e desacelerar seu progresso, bem como manter a taxa de juros “Selic” elevada para beneficiar bancos e inibir a atividade econômica.

Mesmo com as investidas da oposição, o governo do presidente Lula fechou 2024 com conquistas econômicas, sociais e geopolíticas, registrando a menor taxa de desemprego (6,1%) da série histórica da PNAD Contínua desde 2012; 103,9 milhões de pessoas ocupadas e 3,7 milhões de empregos com carteira assinada; 3,5% de ampliação do Produto Interno Bruto (PIB); valorização do salário mínimo (R$ 1.518 em 2025); um milhão de novas vagas em Tempo Integral e 4 milhões de estudantes contemplados pelo Pé-de-Meia;Mais Médicos com mais de 26,9 mil profissionais, o Farmácia Popular beneficiou mais de 24 milhões com medicamentos gratuitos, vacinação voltou a ser referência; no campo, o maior plano safra da história R$ 618 bilhões em crédito rural; redução de desmatamento no Pantanal, Amazônia e Cerrado; Lula viajou e recebeu chefes de Estado em Brasília para fortalecer a imagem e o protagonismo do Brasil no cenário internacional.

Em 2025, o Brasil continua no centro da atenção internacional, pois sediará a Cúpula do BRICS e a Conferência das Nações Unidas para o Clima, a COP 30, que será realizada em Belém do Pará, a primeira vez do evento em uma cidade amazônica. São muitas ações concretas do governo Lula para fortalecimento da soberania e retomada do prestígio do Brasil no mundo, como a aprovação “parcial” do projeto de lei 4.173/2023, para a taxação dos super-ricos, cuja estimativa é o aumento considerável de receitas.

O presidente Lula é do Partido dos Trabalhadores (PT), que nasceu para mudar o Brasil e, podemos afirmar: mudou! Porque este Partido que completou 45 anos, traz na sua origem o compromisso com a classe trabalhadora, com os mais pobres, com os que carregaram ao longo de séculos o peso da exclusão e da desigualdade. Porque sempre que o PT governou (Lula 2003-2011 e Dilma 2011-2016) fez para todos os brasileiros e brasileiras. Não por acaso, a nossa responsabilidade de maior partido de esquerda da América Latina: manter firme a luta para a ampliação de direitos e pela construção do socialismo democrático!

Nesse cenário, a PEC pelo fim da escala 6×1 é mais uma luta que vale a pena e tem apoio total do PT, é uma pauta com forte adesão da opinião pública, da classe trabalhadora, portanto, com amplo poder de mobilização. A proposta não visa somente acabar com a possibilidade de uma jornada laboral com apenas um único dia de folga, mas propõe também estabelecer uma jornada que não ultrapasse 36 horas semanais, frente as atuais 44 horas estabelecidas por lei. Isso significa a possibilidade de uma carga horária de quatro dias de trabalho e três de folga. É um passo determinante para se alcançar a tão almejada qualidade de vida que a classe trabalhadora tem direito.

Também temos a pauta “Sem Anistia”, para os golpistas do dia 8 de janeiro que invadiram a Praça dos Três Poderes e  atentaram contra a democracia, contra o povo e o País, eles não aceitaram o resultado das urnas que consagrou a vitória ao presidente Lula, e protagonizaram uma verdadeira selvageria, tentaram um golpe de força, que foi impedido pelos órgãos do Legislativo, do Judiciário e de parte da comunidade internacional, agora, eles se articulam para ter o “perdão” pelos crimes que cometeram. Não há que considerar nenhum pedido de perdão à Bolsonaro e seus asseclas com ilação de fraude nas eleições, tentando desacreditar a lisura do processo eleitoral brasileiro, suspeitando das urnas eletrônicas e que incitaram seus apoiadores contra as instituições democráticas, contra o Congresso Nacional, STF e seus ministros, portanto: sem anistia para golpistas!

Por tudo isso, o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT de 2025 se reveste de tamanha importância, não só pela renovação das direções em todas as instâncias partidárias, mas para o aprofundamento da democracia e consolidação de um partido com representatividade de todos os segmentos da sociedade, com a garantia nos espaços de direção de jovens, mulheres, negros, LGBTQIAPN+, idosos, ou seja, praticar internamente o que defendemos para a sociedade brasileira, justiça social e igualitária.

Temos a responsabilidade de renovar o partido, compreender o que mudou na sociedade brasileira ao longo desses 45 anos e buscar as respostas para os novos desafios, pois, as formas de exploração mudaram, mas a injustiça e a desigualdade permanecem e são cada vez mais cruéis. Com o PED, o PT estará organizado e forte para continuar a construir um país solidário e mais justo.

As prioridades do PT para os próximos anos são a reeleição do Presidente Lula e a eleição de maioria de parlamentares do campo popular-democrático, para afastar a ameaça da extrema direita de pensamento ultraliberal, negacionista e nazifascista, representada aqui no Brasil principalmente pelo Bolsonarismo e externamente pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas não somente, que recentemente editou medidas de imposição econômicas e de perseguição aos imigrantes. O presidente Lula se apresenta como importante liderança mundial com condições de buscar fortalecer os laços entre países da América Latina, não somente, e barrar as pressões dos imperialistas e defender a soberania dos países.

Portanto, a tarefa do PT é gigantesca, mas quem nasceu lutando pela liberdade durante a ditadura, seguirá firme na defesa da classe trabalhadora, do Governo do presidente Lula e do PT.

  1. O CENÁRIO EM CUIABÁ

Cuiabá é a capital do estado de Mato Grosso, ao adentrar o município de Cuiabá nos deparamos com uma placa com os seguintes dizeres: Cuiabá capital do Agronegócio e do Pantanal, um município que se orgulha das “riquezas” produzidas pelo agronegócio é o mesmo município que ficou nacionalmente conhecido por conta das inúmeras “filas do osso”, centenas pessoas em situação de vulnerabilidade social que levadas pelo desespero ficavam durante horas, sob o sol em filas em frente à açougues aguardando doações. Em 2022, segundo o IBGE a população era de 650.877 habitantes e a densidade demográfica era de 150,41 habitantes por quilômetro quadrado.

Cuiabá é um município dominado pelo ideário ultraliberal, negacionista e nazifascista, governado por Abilio Brunini, aliado político de Bolsonaro. Fiel seguidor da cartilha neoliberal, promove ataques covardes ao funcionalismo público, especialmente aos profissionais da Educação e da saúde; Ao tomar posse como prefeito decretou estado de calamidade financeira, e utilizou – se dessa justificativa para não realizar ações emergenciais de enfrentamento às enchentes que afligiram à capital no início do ano.

Passados 100 dias de sua eleição nada fez em favor dos cidadãos cuiabanos, trata à prefeitura como um instrumento impulsionador de suas redes sociais, sendo suas únicas ações cortinas de fumaças nas mídias como o cancelamento de recursos municipais para a realização do carnaval, à tentativa de proibição de entrega de alimentos para moradores em situação de rua e suas declarações atacando profissionais da educação,  por conta da definição de ponto facultativo nas escolas municipais, por ocasião do feriado de Tiradentes, uma fala totalmente descontextualizada ignorando o fato de que as escolas constroem seus calendários a partir da lógica de cumprimento de 200 dias letivos.

Recentemente o atual prefeito de cuiabá nomeou como secretário de educação Amauri Monge, o mesmo é ex secretário adjunto da secretária de educação do governo Mauro Mendes, Amauri veio do Paraná onde ficou conhecido pelas políticas de parcerias público privadas, militarização de escolas, desvalorização da carreira docente, linha que seguiu enquanto adjunto no governo estadual e que provavelmente continuará a seguir à frente da secretaria municipal.

A economia de Cuiabá é totalmente dependente do setor do comércio, segundo pesquisa realizada pelo Dr. Maurício Munhoz professor da Universidade federal de Mato, segundo ele, o estabelecimento da capital como centro do estado ocorreu após o fim do ciclo do ouro. Posteriormente, o crescimento dos serviços públicos, do comércio e de demais setores redefiniu o perfil econômico da cidade.

Embora atualmente a capital ainda apresente o maior Produto Interno Bruto (PIB) do estado, Munhoz afirma que essa liderança está ameaçada. Em sua avaliação, a cidade não tem acompanhado o crescimento econômico de outros municípios, como Rondonópolis, Sinop, Sorriso, Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste. “A perspectiva é que até o ano de 2030 Cuiabá deixe de ser a principal economia do estado, perdendo o posto provavelmente para Rondonópolis, caso esse ritmo de crescimento continue”, prevê. Para o economista, a baixa industrialização é um dos principais entraves ao desenvolvimento econômico da cidade.

É fato que as últimas gestões municipais de Cuiabá pouco fizeram para fortalecer a economia do município, e passado 100 dias de governo o atual prefeito também não demonstra nenhuma iniciativa neste campo. A desaceleração da economia local prejudica diretamente à classe trabalhadora, pois é notável que à criação de novos postos de emprego, não acompanham o crescimento populacional do município. De janeiro a fevereiro de 2025, foram registradas 24 mil admissões formais e 21,8 mil desligamentos, resultando em um saldo positivo de 2169 novos trabalhadores. Este desempenho é inferior ao do ano passado, quando o saldo foi de 2375.

À cidade de cuiabá vem se expandindo nos últimos anos a fim de acompanhar o crescimento  populacional, essa expansão tem feito que cada vez mais tenhamos bairros altamente afastados do centro e o deslocamento dos trabalhadores/as para acesso ao trabalho, cultura e lazer, é extremamente precário pois à capital conta com uma frota de ônibus está desatualizada, o número de veículos não atende à demanda da população é urgente que o poder público municipal invista no fortalecimento do transporte público.

Ademais  à situação da saúde em cuiabá, é considerada caótica, tendo inclusive passado por um processo de intervenção estadual em um dos principais hospitais do município à Santa Casa de saúde , no último mês foram veiculadas notícias sobre medicamentos e vacinas que estavam vencendo e serão descartados o que mostra uma gestão ineficiente da secretária de saúde.

É neste contexto que realizaremos o PED municipal, precisamos ter o compromisso de utilizar o PED para o fortalecimento do partido dos trabalhadores/as na capital, pois só com um partido forte poderemos enfrentar os ataques e retrocessos por parte do executivo municipal, que conta com amplo apoio da câmara de vereadores, cujo à composição é extremamente conservadora.

2.1 As eleições de 2024 em Cuiabá

Nas últimas eleições municipais à estratégia adotada pelo diretório municipal e pela campanha majoritária, não propiciaram à devida visibilidade ao partido, há que se reconhecer o mérito de uma campanha que chegou ao segundo turno das eleições, entretanto não há como não apontarmos que o Partido dos Trabalhadores foi ofuscado. Precisamos também reconhecer que a tática adotada para a formulação da chapa ao legislativo se mostrou totalmente ineficaz com o partido dos trabalhadores tendo ao final das eleições perdido sua única cadeira na câmara de vereadores.

tivemos dificuldade em alinhar à divulgação das políticas do governo federal e sua aplicação na ponta com o processo e campanhas municipais, afinal com à volta do governo lula tivemos entrega de casas do programa minha casa minha vida, tivemos à criação do programa pé de meia, o fortalecimento do programa nacional de vacinação estes e outros avanços do governo Lula precisam ser melhor aproveitados, Lula é sem dúvida nosso melhor cabo eleitoral, e fortalecer o seu governo é parte de nossas tarefas.

  1. O PT-Cuiabá E A REALIZAÇÃO DO PED 2025

Precisamos fazer com que o PED 2025 seja o mais democrático possível, com o engajamento total da militância, com debates em um ambiente amistoso, de muito respeito em todas as instâncias do PT. Como é de conhecimento de filiados/as e toda a militância, o campo político Construindo um Novo Brasil (CNB), é o campo majoritário na direção nacional, bem como na maioria de suas direções regionais.

Em âmbito nacional é inegável o excelente desempenho de Gleisi Hoffmann na presidência do PT, até meados de março deste ano. A sua postura altiva, coerente e justa, nem sempre compreendida, foi fundamental para manter o partido coeso nos momentos mais difíceis de sua história, tivemos em 2016 o impeachment da presidenta Dilma Roussef e em 2018, a prisão de Lula e a vitória de Jair Bolsonaro. Ela foi uma guerreira e merece todo nosso reconhecimento, não por acaso, por sua trajetória de experiência e compromisso, assumiu recentemente o cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, sem dúvida, uma excelente liderança que vai fortalecer o time do Presidente Lula para a construção de um Brasil mais justo, com menos desigualdade e de oportunidades para todos os brasileiros e brasileiras.

Neste PED, a CNB apresenta o nome do companheiro Edinho Silva para a presidência nacional do PT. O início da trajetória de militância de Edinho Silva nos movimentos sociais se dá com seu engajamento na Pastoral da Juventude e Pastoral Operária da Igreja Católica, da Teologia da Libertação. Ele foi eleito presidente do PT do Estado de São Paulo em 2007, sendo reeleito para o mandato 2009-2013 com mais de 90% dos votos dos filiados; foi vereador e prefeito de quatro mandatos em Araraquara/SP; foi Ministro de Comunicação da Presidência no governo de Dilma.

Em Mato Grosso, o nome da CNB com apoio de outras forças políticas, é o da deputada federal ROSA NEIDE, ela que foi Secretária Municipal de Educação e vereadora da cidade de Diamantino; foi por dois mandatos Secretária de Estado de educação; em 2018 foi eleita deputada federal; nas eleições de 2022, disputou a reeleição e foi a candidata a deputada federal mais votada de Mato Grosso, recebendo 124 mil votos, mas a Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), não alcançou o quociente necessário para assegurar a vaga. Atualmente a deputada Rosa Neide compõem o staff de autoridades do governo do presidente Lula, ela ocupa o cargo de Diretora Administrativa, Financeira e de Fiscalização (Diafi) da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

A deputada Rosa Neide aceitou o desafio de ser a candidata da CNB à presidência do PT, para dar continuidade ao trabalho do deputado estadual Valdir Barranco, que preside com muita competência o Partido dos Trabalhadores desde 2017 e que enfrentou muitos desafios como o golpe de impeachment da presidente Dilma Rousseff, a prisão do presidente Lula, mas a sua dedicação e compromisso manteve o partido fortalecido e garantiu a consolidação da representatividade.

No âmbito municipal à companheira Ligia Vianna atual secretária de mulheres do PT – MT, e  superintende do Ministério da Cultura em MT, aceitou o desafio de ser nossa candidata à presidência do PT municipal, Ligia é uma histórica militante do movimento de mulheres e do movimento cultural à partir da sua atuação no segmento hip hop, ousamos dizer que sua luta e combatividade vieram de berço, pois Ligia do saudoso companheiro sindicalista Júlio César Vianna. No último período à companheiro Ligia mostrou sua combatividade e compromisso com o partido dos trabalhadores à frente da secretária de mulheres, desenvolvendo atividades para o fortalecimento das candidaturas e mandatos femininos, temos a certeza de que se eleita fará um excelente trabalho à frente do PT municipal, com coerência, determinação e justiça.

O município de cuiabá será um dos poucos municípios do estado onde haverá disputa para direção e presidência do partido, à disputa, e à divergência é do processo da construção política, ainda mais em um partido formado por tendências como o nosso, entretanto à divergência precisa ser saudável, precisamos ter compromisso com a democracia interna que nos é um valor extremamente caro, e é necessário que zelarmos por ela, e pela imagem do partido, este é o partido do presidente Lula e em um momento de polarização política os olhos dos nossos inimigos políticos estarão voltados para nós para que cada problema seja usado para nos atacar, dessa forma nós enquanto CNB reforçamos o nosso compromisso de fazer o debate das ideias apresentar as nossas propostas aos filiados e filiadas e dialogar fraternalmente com as outras tendências, pois por mais que sejamos adversários no processo de eleições internas, somos antes de mais nada companheiros.

3.1 Propostas para fortalecer o PT em cuiabá

Para fortalecer o PT e melhorar o funcionamento da sua instância, será imprescindível ampliar a participação da base, também devemos envidar esforços para que a formação política alcance sua relevância estratégica para a formulação e organização do Partido, além da formação de novos quadros, pois precisamos investir na transição geracional. Desse modo, PROPOMOS:

  1. Continuar a transição geracional necessária para entender as novas demandas da sociedade e, principalmente, da juventude. Rejuvenescer a direção deve ser o caminho pelo qual o PT se aproximará dos novos – e efervescentes – movimentos feministas, de cultura, dos movimentos LGBTI+, movimentos estudantil e secundarista, dos coletivos de negros e de negras e das novas formas de mobilização da juventude e de suas demandas sociais nas ruas e nas redes.
  2. Rever a organização dos setoriais como forma de avivar sua militância que atua nos mais diversos movimentos sociais. Estabelecer como suas as tarefas de sistematizar os debates, avançar na elaboração de políticas públicas e atuar na formação de massas. Além de realizar atividades nos territórios é necessário que o partido seja um partido em movimento, com atividades que possam envolver os filiados, contribuindo assim para que os filiados se tornem efetivos militantes.
  3. Manter filiação partidária, de atualização de seus cadastros, estabelecendo e aperfeiçoando vias de contatos presenciais e virtuais, se apropriar de todas as ferramentas de comunicação e relacionamento disponíveis.
  4. Ampliar encontros da militância com atividades de lazer e cultura em que filiados e filiadas possam debater política conjuntural e partidária.
  5. Sustentar financeiramente o PT – o autofinanciamento é tarefa importante de sustentação do Partido dos Trabalhadores. É imperativo combater a inadimplência dos filiados e filiadas que exercem cargos eletivos, de confiança ou de direção, por meio de campanha de conscientização e disciplina partidária em relação ao pagamento das contribuições financeiras.
  6. 6. Fazer a Direção Municipal funcionar sob um esforço amplo de planejamento, com espaço para ouvir dirigentes, parlamentares, agentes da gestão pública, lideranças dos movimentos sociais, a academia e, principalmente, a nossa base militante. E com uma periodicidade/calendário de reuniões, no último período foram escassas as reuniões desta instância, é inadmissível que na capital do estado nosso partido continue a ter tão poucos espaços de debate e construção pois sem uma direção forte não há como ter um partido forte.
  7. 7. Avançar na consolidação das redes de informação digital internas e externas, revigorar a sede como lugar de referência para o debate público, a ação cultural, a formação e a formulação política, incrementar a rede de ativistas digitais.
  8. 8. Articular a interação com os Grupos de Trabalho Estadual e Nacional com objetivo de aprofundar a elaboração partidária na questão religiosa, na comunicação, na questão militar no Brasil e no combate à corrupção.
  9. 9. Estimular a construção de candidaturas petistas articulados com os partidos do campo democrático e popular.

 

Em defesa da democracia e dos direitos do povo!

Contra o governo do negacionismo e das Fake News!

Pela construção da unidade das forças populares e democráticas!

Pela retomada do crescimento e da inclusão social!

Por uma Cuiaba melhor e mais justa!

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