Publicado em 2 de novembro de 2025

Desemprego fica em 5,6%, menor nível da série iniciada em 2012

A taxa de desemprego no Brasil no trimestre encerrado em setembro foi de 5,6%, a menor da série histórica iniciada em 2012 para o período e com recuo em duas comparações: -0,2 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre anterior (5,8%) e -0,8 p.p. na comparação com o mesmo trimestre de 2024 (6,4%). Os indicadores estão na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) divulgada nesta sexta-feira (31), pelo IBGE.

O estudo revela ainda que a população desocupada está no menor contingente da série histórica, 6 milhões. O índice recuou 3,3% (209 mil pessoas) no trimestre e 11,8% (809 mil) no ano. A população ocupada, 102,4 milhões, ficou estável no trimestre e cresceu 1,4 mihão no ano, o maior patamar já registrado.

“O nível de ocupação em patamares elevados nos últimos meses indica a sustentabilidade da retração do desemprego ao longo de 2025”, avalia Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE.

Subutilização e desalentados

Acompanhando a tendência observada em outros recortes, a taxa composta de subutilização (13,9%) foi novamente a mais baixa da série. Recuou nas duas comparações: -0,5 p.p. frente ao trimestre anterior (14,4%) e – 1.8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2024 (15,7%).

A população subutilizada, 15,8 milhões, chegou ao menor contingente desde o trimestre encerrado em dezembro de 2014, e recuou nas duas comparações: -4,0% (menos 664 mil) no trimestre e -11,4% (menos 2 milhões) no ano.

O grupo de pessoas desalentadas, aquelas que desistem de procurar emprego, totaliza 2,6 milhões, o menor número registrado desde o trimestre encerrado em dezembro de 2015, com queda de 14,1%, ou 434 mil pessoas, na comparação anual.

Rendimento e carteira assinada

A massa de rendimento médio real bateu novo recorde, chegando a R$ 354,6 bilhões, com estabilidade no trimestre e alta de 5,5%, ou R$ 18,5 bilhões, no ano. O rendimento médio real habitual também foi recorde, crescendo 4% no ano.

Já o número de empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada chegou 39,2 milhões, com estabilidade no trimestre e crescimento de 2,7% (mais 1 milhão de pessoas) na comparação anual. No setor público, atingiu 12,8 milhões, ficando estável no trimestre e subindo 2,4% (mais 299 mil pessoas) no ano.

Caged

Os indicadores do IBGE estão em sinergia com os dados do Novo Caged, divulgados na quinta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego e que indicam que o Brasil chegou ao patamar de 1,7 milhão de empregos com carteira assinada em nove meses de 2025, entre janeiro e setembro.

O estoque, ou seja, o número total de vínculos formais ativos no país atingiu o patamar recorde de 48,9 milhões. O estoque é superior ao total estimado de pessoas com carteira assinada porque uma mesma pessoa pode ter mais de um vínculo formal.

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