Publicado em 24 de novembro de 2025

Parlamentares do PT repercutem prisão preventiva de Bolsonaro

Parlamentares da Bancada do PT na Câmara repercutiram a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que manteve a prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada no último sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes. A decisão foi unânime, com votos dos ministros Flávio Dino, Cristiano Zanin, Cármen Lúcia e do próprio relator, Alexandre de Moraes.

O deputado Rui Falcão (PT-SP) destacou, em sua conta no X (antigo Twitter), que a decisão reforça o princípio de que ninguém está acima da lei no País. “A Primeira Turma do STF formou maioria para manter Bolsonaro preso e responsabilizado pelos ataques contra a democracia. Os crimes atribuídos ao ex-presidente somam décadas de possível condenação. A Justiça avança, e o Brasil deixa claro que ninguém está acima da lei. Sem anistia para golpistas”, escreveu.

Na mesma linha, o deputado Rogério Correia (PT-MG) afirmou que, além da manutenção da prisão preventiva, a segunda-feira também pode trazer novos desdobramentos no julgamento relacionado à tentativa de golpe. “E o grande dia continua, e vem mais por aí: a Primeira Turma do STF decidiu, de forma unânime, manter Bolsonaro na prisão. Hoje termina o prazo para que ele apresente novos recursos no julgamento por tentativa de golpe. Como a condenação de Bolsonaro é superior a 8 anos, segundo a lei, ele vai para a cadeia ao final do julgamento! Não custa lembrar: é sem anistia para golpista!”, declarou.

Motivo da prisão

A prisão preventiva foi decretada por Alexandre de Moraes após o Centro de Integração de Monitoração Eletrônica do Distrito Federal (CIME), vinculado à Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), comunicar ao STF a violação da tornozeleira eletrônica usada pelo ex-presidente.

Na decisão, Moraes afirmou que a violação indica intenção de romper o dispositivo para facilitar uma possível fuga. O próprio Bolsonaro admitiu à diretora-adjunta do CIME, Rota Gaio, que tentou danificar o equipamento. “Meti ferro quente”, disse, referindo-se ao uso de um ferro de solda.

Ao comentar o caso, o deputado Reimont (PT-RJ) afirmou que seria importante investigar se Bolsonaro contou com ajuda para tentar danificar a tornozeleira. “A tentativa de romper o equipamento deixa uma pulga atrás da orelha. Bolsonaro atuou sozinho? Se não atuou, quem o ajudou? Eu adoraria saber, e você?”, questionou.

Também manifestaram apoio à decisão da 1ª Turma do STF os parlamentares petistas Rubens Otoni (GO), Natália Bonavides (RN)Valmir Assunção (BA)Zeca Dirceu (PR) e Alencar Santana (SP)Carlos Zarattini (SP) e Kiko Celeguim (SP).

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