HEMORREDE: Governo federal reforça a saúde em Mato Grosso com investimento próximo a R$ 6 milhões

O governo federal segue ampliando os investimentos em Mato Grosso, especialmente na área da saúde, uma das mais sensíveis e essenciais para a população. Nesta sexta-feira (28), o Ministério da Saúde entregou quatro freezers para armazenamento de plasma ao MT Hemocentro, único banco de sangue público do estado. A iniciativa integra o Novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e prevê um investimento próximo de R$ 6 milhões em Mato Grosso.

Até março de 2026, outros 30 freezers devem ser entregues pelo Ministério da Saúde à Hemorrede, reforçando a estrutura do MT Hemocentro e das Unidades de Coleta e Transfusão (UCT) em nove municípios do interior.

Segundo o superintendente do Ministério da Saúde em Mato Grosso, Altir Antonio Peruzzo, ampliar a rede e fortalecer a capacidade de produção de medicamentos é fundamental para reduzir a dependência internacional e garantir mais autonomia e economia ao país.

“Para Mato Grosso, são quase R$ 6 milhões. No total, são 604 equipamentos distribuídos pelo país, sendo 36 destinados ao estado. Esse reforço aumentará em 30% a nossa capacidade de aproveitamento de todo o processo da Hemorrede — do sangue, do plasma e de tudo que envolve essa cadeia”, destacou.

O investimento total de R$ 5.912.589, via Novo PAC, contempla os 36 aparelhos de congelamento e armazenamento de plasma que chegarão a Mato Grosso. Desses, 13 ficarão no MT Hemocentro, em Cuiabá, e os demais serão distribuídos entre as UCTs de Água Boa, Barra do Garças, Cáceres, Juína, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sinop, Sorriso e Tangará da Serra.

A coordenadora da Hemorrede Estadual, Dilce Matos, explica que as unidades de coleta do estado estão sendo reestruturadas para também iniciarem a produção de plasma destinado à fabricação de medicamentos.

“Hoje, apenas o MT Hemocentro envia plasma para a indústria. Com a reestruturação, nove unidades passarão por qualificação e, aquelas com maior volume de coleta de sangue, poderão encaminhar o plasma excedente à Hemobrás. Elas também vão produzir plasma fresco congelado para uso transfusional”, detalhou.